Durante discurso, deputado apontou para necessidade de renegociação da dívida com a União a fim de buscar recursos para melhorar infraestrutura no interior
O deputado Adolfo Brito (PP) convocou todos os colegas parlamentares a trabalharem por mudanças no Rio Grande do Sul e no país, que venham atender verdadeiramente aos anseios da população, que já não aguenta mais a falta de segurança pública e infraestrutura e graves problemas nas áreas de saúde e educação. “Ou nos unimos e trabalhamos para reverter todo esse estado de coisas, ou então, defendemos a realização eleições gerais neste ano, para todos os cargos eletivos, do Vereador à Presidência da República”. “Temos que fazer com que o nosso Estado e País mudem, para que possamos oferecer aos nossos filhos e netos, um lugar melhor e menos preocupado para viver”.
A conclamação foi feita durante discurso no Grande Expediente da Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (25), quando Brito tratou da necessidade da renegociação da dívida do Estado com a União, na busca de recursos para infraestrutura no interior, entre energia, telecomunicações, saúde e segurança.
Presidente da Comissão de Agricultura, o deputado vem trabalhando desde o ano passado para a melhoria na distribuição de energia elétrica que chega aos agricultores e implantação dos serviços de telefonia e internet no meio rural, pontos que hoje são indispensáveis para manter o jovem trabalhando nas propriedades.
Bandeira levantada por Brito, nestes 20 anos de mandato, a recuperação de rodovias, bem como a construção de acessos asfálticos em 79 municípios que ainda não possuem, também foram apontadas como essenciais para o desenvolvimento do Estado, que acaba perdendo a competição com Santa Catarina, onde não há nenhuma municipalidade sem acesso.
Sobre a renegociação da dívida, o parlamentar ressaltou a urgência no trato com o Governo Federal e fez um pedido a todas as bancadas para apoio às medidas tomadas pelo executivo estadual no refinanciamento do débito. “São recursos que estão fazendo falta para o crescimento do Estado e a população não consegue mais pagar esta conta”, disse.
“Temos que dar condições para que os jovens permaneçam no campo e não venham para as grandes cidades, para entrar na fila daqueles que morrem pelo tráfico, que morrem pelo assalto, ou que assaltam para viver e morrem por que não têm outra alternativa”, finalizou Adolfo Brito.
Texto e foto Rafaela Redin
Comentários
Postar um comentário