“Audiência na Comissão de Agricultura para tratar sobre o Crédito Fundiário foi extensa, mas propiciou muitas informações”, disse o deputado Adolfo Brito, que presidiu os trabalhos nesta quinta-feira (09). E destacou “é mentira o que alegavam sobre a inadimplência estar dificultando novas liberações”.
Segundo informações da subsecretária de Reordenamento
Agrário da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário e coordenadora do Programa
Nacional de Crédito Fundiário, os recursos estão escassos, mas a partir de 2018
voltarão a atender boa parte da demanda existente hoje no estado do Rio Grande
do Sul.
Ficou definido na Comissão que será solicitada a liberação
de recursos, para o orçamento do ano que vem, a partir do valor de 140 mil, ao invés
dos 80 mil permitidos atualmente, para os interessado nas aquisição de terras
pelo Credito Fundiário. Os juros, confirmados pela coordenadora do Programa, serão
de 2,5% ao ano, e ampliado o prazo de 20 para 25 anos de pagamento, com 3 anos
de carência. No Rio Grande do Sul, os encaminhamentos para o Crédito são
realizados pelas Federações de Produtores com participação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil e da Superintendência do Ministério da Agricultura.
Vários deputados
participaram da reunião, e o deputado Pedro Pereira (PSDB), da região de
Canguçu, ficou responsável por acompanhar, junto ao Governo Federal e à Bancada
Gaúcha, a alocação de mais recursos para aumentar a quantidade de produtores que
poderão ser beneficiados.
O presidente Brito
acredita que “o fluxo maior de interessados deve ocorrer a partir do ano que
vem, pois aumentando o teto para 140 mil, certamente teremos bem mais
interessados”.
Texto e fotos Taís Castro
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