A mudança de prazo de validade de 60 para 180 dias para o exame do Mormo no Rio Grande do Sul só poderá ser concretizada após o Inquérito Epidemiológico a ser autorizado pelo Ministério da Agricultura a fim de ser realizado pelo Estado. A informação foi dada pelo deputado Adolfo Brito que presidiu a Comissão de Agricultura com a presença do Secretário da Agricultura, Ernani Polo, representante do MAPA, Bernardo Todeschini, e técnicos da área, atendendo convite de vários parlamentardes da Assembleia Legislativa.
Conforme Brito, são muitas as reclamações oriundas do interior do Estado, pois os custos são altos e é preciso alongar o tempo de validade do exame.
O Secretário da Agricultura e o representante do Ministério da Agricultura informaram aos parlamentares de que em até 60 dias devem receber autorização para proceder o levantamento, trabalho que poderá levar mais de seis meses até atender todo o rebanho de cerca de 700 mil equinos no Estado. Enquanto isso a Legislação Federal determina que o prazo não pode ser alongado.
“Os deputados vão continuar acompanhando e ajudando a buscar alternativas para viabilizar a instalação do laboratório oficial da União no Estado, a fim de agilizar os resultados, diminuir custos aos criadores e aumentar o controle e segurança”, disse Brito.
Atualmente, o primeiro exame tem sido feito em laboratório credenciado em Porto Alegre, instituição que realizou mais de 4 mil testes apenas em fevereiro. No entanto, o segundo teste, confirmatório, só pode ser feito pelo laboratório da União, que fica em Pernambuco.
Também participaram da reunião os deputados Zilá Breitenbach, Regina Becker Fortunati, Frederico Antunes e Zé Nunes.
Texto e foto Rafaela Redin
Comentários
Postar um comentário