Conforme Brito, os dirigentes municipais reclamaram que os agricultores daquelas localidades estão sob ameaça de terem suas terras invadidas por índios caingangues, vindos de várias partes do Estado e até do exterior. Este problema ocorre em várias áreas do Rio Grande do Sul e, identicamente, estende-se por Santa Catarina e Paraná.
Adolfo Brito lembrou que, no início desta semana, esteve na Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, com o prefeito de Salto do Jacuí; Altenir Rodrigues da Silva, para alertar sobre a mesma situação, onde já houve invasão na Colônia Juvenilha.
Após, os representantes de Erebango e Getúlio Vargas, participaram, juntamente com Brito, de uma audiência com o presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen, e outros parlamentares.
Conforme o deputado progressista, no encontro no gabinete da presidência, os representantes da Fetraf-sul, Cleonice Back e Sidimar Lawandowski, expuseram sua preocupação e entregaram uma carta de reivindicações. Entre elas, estão uma negociação, em nível nacional, para uma solução pacífica para o problema que atinge, só no Rio Grande do Sul, 30 mil famílias que correm o risco de perder suas terras, de onde tiram sustento.
O deputado progressista disse que já existe um encontro agendado, em Brasília, na próxima quinta-feira (23), com os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; e José Eduardo Cardozo, da Justiça. Na audiência, vão pedir a permanência em suas terras, adquiridas legitimamente, em grande parte dos casos, há mais de um século, e a suspensão de todos os processos de demarcação de terras em andamento.
O presidente da Assembleia Legislativa pediu a presença de todos parlamentares, num movimento suprapartidário de apoio aos agricultores, para que estejam em Brasília, no encontro.
Texto e Foto Floriano Becker
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